Quase 6 milhões de pessoas nos EUA apresentam feridas crônicas. Parte dessa população, cerca de 15%, são pessoas idosas com condições crônicas como o diabetes. Estudos revelam que cerca de 10% da população com diabetes desenvolvem ferida crônica e 84% desses casos evoluem para amputação.
No Brasil não existem estudos epidemiológicos precisos, porém, podemos esperar que cerca de 570 mil brasileiros apresentem novas feridas crônicas a cada ano. Na população acima de 80 anos, essa prevalência é de 20 para cada 1000 indivíduos.
Os pacientes idosos, diabéticos, com doenças arteriais ou venosas, e obesos são os mais acometidos. Já os principais tipos de feridas são: as úlceras vasculares, a maioria causada por insuficiência venosa crônica; as úlceras em diabéticos; úlceras por compressão; feridas por queimaduras; por traumas e por cirurgias.
A Medicina Regenerativa, através da ciência, tem buscado e apresentado evidências indicativas de que as terapias com produtos ortobiológicos, aplicados de forma minimamente invasivas, têm potencial para tratar muitos distúrbios devido à sua capacidade de reparo e reconstrução dos tecidos, incluindo células da pele. Essas terapias inovadoras são embasadas na capacidade das células estimuladoras que tem
potencial promissor para restaurar o tecido ao seu estado pré-lesado, ou mesmo, aumentar a taxa de cicatrização.