Qual a primeira vez que você fez um exame de ultrassonografia?
Fazer uma ultrassonografia. Desde pequenos estamos acostumados com esse exame, certo?
O gel gelado, a pressão do equipamento no local de investigação… Mas você sabe quando esse exame surgiu?
Ele é bem mais antigo do que muitos de nós imaginamos. Registros indicam que ele foi introduzido pela primeira vez em 1957 com o objetivo de realizar uma avaliação musculoesquelética.
Desde então, essa abordagem passou por diversas transformações e nos oferece hoje resultados mais assertivos e imagens mais claras. É por isso que, desde sua criação, o US ganha a cada ano mais atenção!
Conheça alguns dos pontos fortes e de destaque desse exame:
- Facilidade de utilização no ambiente clínico;
- Reprodutibilidade, que significa que seus resultados devem alcançar um alto grau de concordância mesmo que obtidos por profissionais diferentes;
- Não invasividade, sendo que a integridade física do paciente fica intacta antes, durante e após o exame;
- Capacidade de comparação contralateral durante o mesmo exame;
- Ausência de exposição à radiação, como no caso do raio-X;
- Capacidade de fornecer uma avaliação dinâmica de tecidos em tempo real;
- Baixo custo, tanto para os pacientes quanto para as instituições.
Ultrassom X outros exames
É verdade que com a tecnologia atual, quando comparado a outros exames, como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, o ultrassom possui algumas limitações. Mas com os avanços tecnológicos que temos a cada dia, bem como melhorias em resoluções de imagem e na portabilidade, é claro que o US não fica parado no tempo.
A visualização de múltiplas estruturas anatômicas é um dos pontos do exame fortalecidos pela modernidade, melhorando assim os diagnósticos e a precisão de procedimentos minimamente invasivos guiados pelo ultrassom.
Mais do que um exame: um guia.
Falando em procedimentos que usam o US como guia, em uma declaração recente da American Medical Society for Sports Medicine, o órgão afirmou que as injeções aplicadas com o apoio do ultrassom foram consideradas mais precisas, eficazes e econômicas do que injeções guiadas apenas por pontos de referência anatômicos.
Com tanta facilidade e benefícios, o uso do US em locais de atendimento se tornou bem comum. Com o objetivo de orientar procedimentos invasivos e terapêuticos e em terapias regenerativas, podemos observar sua ação em situações como infiltrações intra articulares e aspirações de derrames ou cistos, ainda mais porque essas intervenções terapêuticas são comuns, rápidas e seguras de serem realizadas no ambiente clínico.
Por todos esses e muitos outros motivos, o US se tornou uma modalidade cada vez mais importante, popular e claro, econômica para diagnósticos, monitoramento e tratamento de lesões musculoesqueléticas.