Já é sabido que a prática de exercícios físicos, realizada com constância, auxilia no bom funcionamento do intestino. No entanto, essa ajuda ocorre de tal maneira, que se torna benéfica na prevenção de constipação ou complicações secundárias que vão desde inflamações até mesmo câncer intestinal.
A realização de atividades físicas desempenha uma importante função no corpo humano, com isso estimula o microbioma do intestino. Sendo que este traz vários benefícios à saúde de uma maneira geral, analisando a sua relação de causa e efeito.
O intestino com microbioma saudável também traz uma série de vantagens ao nosso organismo, como exemplo o bem-estar, melhora do sistema imunológico e até o controle de peso. E o incrível é que estes agentes, responsáveis por esses benefícios, são as bactérias que residem em nosso próprio corpo.
Alguns estudos mostram o papel do exercício físico na modulação do microbioma intestinal, como por exemplo de esportistas de elite, que, geralmente possuem um microbioma intestinal com alta diversidade de bactérias benéficas, quando comparados com o de indivíduos sedentários.
Também há estudos, em que foi observado que a prática de exercícios pode alterar a condição gênica de células de defesa localizadas na parede do intestino, não apenas diminuindo a produção de moléculas pró-inflamatórias, mas também o aumento da liberação de substâncias anti-inflamatórias e agentes antioxidantes.
Em resumo: a atividade física de alta intensidade pode aumentar a permeabilidade intestinal e o contato entre micróbios e células imunes. No caso de atletas, eles geralmente têm níveis mais baixos de toxinas bacterianas em repouso e uma maior resposta da proteína do choque térmico devido à atividade física intensa.
Eu explico: concentrações mais altas desta proteína no intestino podem promover efeitos benéficos tais como a prevenção da degradação de proteínas, que mantêm a rigidez do epitélio intestinal.
Outro fato importante: A camada de muco do aparelho digestivo pode ser afetada pela realização de exercícios físicos. Com isso impede que alguns micróbios se prendam ao epitélio intestinal, como também serve como substrato para bactérias específicas que geram efeitos benéficos e protetores ao organismo.
